Resumo de O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa

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Resumo de "O feijão e o sonho" de Orígenes Lessa

Redação Olavete
Escrito por Redação Olavete em 29 de setembro de 2024
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Publicado pela primeira vez em 1938, O Feijão e o Sonho é uma das obras mais conhecidas de Orígenes Lessa, escritor e jornalista brasileiro.

O livro se destaca por abordar de forma sensível e crítica o conflito entre o idealismo e o pragmatismo, temas que continuam atuais na vida de muitos artistas e intelectuais.

Ambientado no Brasil da primeira metade do século XX, o romance retrata uma sociedade marcada por dificuldades econômicas e pela necessidade de sobrevivência material, que muitas vezes entram em choque com as aspirações mais elevadas de seus indivíduos.

O título da obra já sugere a oposição que sustenta a narrativa: o “feijão”, símbolo das necessidades básicas da vida cotidiana, e o “sonho”, que representa o idealismo e o desejo de transcendência através da arte e da poesia.

Essa dicotomia está no centro do dilema vivido pelo protagonista, José, um poeta que luta para equilibrar suas ambições artísticas com a dura realidade financeira de sua família.

O Feijão e o Sonho é, assim, uma reflexão sobre os desafios de conciliar o impulso criativo com as pressões do mundo material, um tema profundamente enraizado na condição humana.

Lessa, com seu olhar crítico e ao mesmo tempo compassivo, constrói personagens que encarnam esses dois polos: o sonhador que busca a beleza e a transcendência, e o pragmático, que precisa garantir o sustento e a estabilidade.

Este conflito reflete questões sociais e culturais da época, especialmente no que diz respeito ao papel do artista em uma sociedade que valoriza mais a produção econômica do que a criação artística.

Ao longo do livro, essa tensão se desdobra de maneira complexa, permitindo ao leitor uma visão rica sobre os sacrifícios e dilemas envolvidos na escolha entre o “feijão” e o “sonho”.

Apresentação dos personagens principais

Em O Feijão e o Sonho, Orígenes Lessa constrói seus personagens principais de forma simbólica, cada um representando polos opostos no dilema entre idealismo e pragmatismo.

José

José é o protagonista do romance, um poeta sonhador e idealista que dedica sua vida à arte e à criação poética.

Ele representa o “sonho”, o espírito elevado que se recusa a se conformar com as necessidades materiais e cotidianas da vida.

José vive absorto em seus versos, buscando sempre um ideal de beleza e transcendência, mas, ao mesmo tempo, é completamente alheio às demandas práticas de sustentar sua família.

Sua recusa em priorizar o trabalho remunerado gera uma série de conflitos dentro de casa, à medida que as dificuldades financeiras aumentam.

Apesar de ser talentoso e reconhecido em certos círculos literários, José é incapaz de transformar seu talento em uma fonte estável de renda.

Sua vida reflete o sofrimento de muitos artistas, cuja vocação não encontra eco em uma sociedade que valoriza mais o pragmatismo do que a criação artística.

Ele é um homem dividido, preso entre a necessidade de sobreviver e o desejo de viver apenas para a arte, uma condição que define seus conflitos internos e externos ao longo do romance.

Maria Rosa

Maria Rosa é a esposa de José e simboliza o “feijão”, ou seja, a realidade prática e a necessidade de cuidar das necessidades básicas da família.

Diferente do marido, ela é pragmática e extremamente responsável, assumindo o papel de mantenedora da casa à medida que José se mostra incapaz de prover para a família.

Maria Rosa luta com as dificuldades do dia a dia, preocupada com o sustento e o bem-estar dos filhos, enquanto José permanece alheio às urgências financeiras.

Maria Rosa, embora admire o talento poético de José, sente-se exausta e desiludida diante de sua falta de compromisso com as responsabilidades materiais.

Ela é retratada como uma mulher forte, resiliente e realista, que tenta manter o equilíbrio na família, ainda que o fardo sobre seus ombros seja cada vez mais pesado.

Sua frustração aumenta à medida que percebe que os sonhos de José, por mais belos que sejam, não conseguem suprir as necessidades concretas de seus filhos.

Ao longo do livro, Maria Rosa é a voz da razão, opondo-se ao idealismo desmedido de José com sua postura prática e realista.

Os filhos

Os filhos de José e Maria Rosa desempenham um papel secundário na trama, mas representam a carga de responsabilidade que Maria Rosa carrega sozinha.

Para ela, o bem-estar dos filhos é uma prioridade absoluta, enquanto José, embora os ame, não consegue se desvencilhar de seu mundo de sonhos para assumir de fato o papel de provedor.

Os filhos são os catalisadores dos conflitos entre o casal, pois é em torno de sua criação e sustento que as diferenças entre José e Maria Rosa se tornam mais evidentes.

Conflito central

O conflito central de O Feijão e o Sonho gira em torno da tensão entre o idealismo de José, um poeta sonhador, e o pragmatismo de sua esposa, Maria Rosa, que enfrenta a dura realidade da pobreza e da necessidade de sustentar a família.

Essa oposição de visões de mundo reflete a dicotomia essencial do romance: o confronto entre o “sonho” e o “feijão”, ou seja, entre as aspirações artísticas e as demandas materiais.

José é profundamente dedicado à sua poesia, imerso em seus ideais de criação artística e beleza.

Para ele, a vida deve ser vivida em busca de algo maior, de um sentido mais profundo que transcenda as preocupações do cotidiano.

No entanto, essa dedicação à arte o impede de lidar com as questões práticas da vida.

Incapaz de manter um emprego estável ou gerar uma renda suficiente, José se afasta cada vez mais das responsabilidades financeiras que sua posição de marido e pai exige.

Enquanto isso, Maria Rosa é quem carrega o peso das obrigações familiares.

Ela assume sozinha a tarefa de manter a casa, cuidar dos filhos e encontrar maneiras de prover para a família.

Sua frustração cresce à medida que percebe a distância crescente entre ela e o marido, que parece não compreender ou valorizar o esforço diário que ela faz para manter todos alimentados e abrigados.

Para Maria Rosa, o “feijão” – as necessidades básicas – deve ser priorizado, enquanto José continua a desprezar essas preocupações em favor de seu “sonho” poético.

O choque entre esses dois modos de vida provoca uma crise no casamento.

José, por mais talentoso que seja, não consegue transformar sua poesia em uma forma de sustento, o que o faz se afastar ainda mais da realidade material, buscando refúgio em seus ideais e na esperança de ser reconhecido pelo mundo literário.

Maria Rosa, por outro lado, se vê sobrecarregada e incompreendida, incapaz de aceitar que o marido se mantenha indiferente às dificuldades que enfrentam.

Esse conflito entre a aspiração artística e a sobrevivência prática está no cerne da narrativa.

José e Maria Rosa, embora unidos pelo casamento, são separados por suas diferentes percepções do que é mais importante na vida.

O dilema entre o sonho e o feijão, entre a busca pelo sublime e as exigências da realidade, conduz a trama e coloca o leitor diante da complexidade dessas escolhas.

O romance não oferece soluções fáceis para essa disputa, pois o dilema entre o idealismo e o pragmatismo é uma tensão constante na vida humana.

Ao longo da narrativa, o leitor é convidado a refletir sobre as dificuldades de encontrar equilíbrio entre esses dois polos, que muitas vezes se revelam incompatíveis.

Desenvolvimento do enredo

Ao longo de O Feijão e o Sonho, o conflito entre José e Maria Rosa vai se intensificando à medida que as dificuldades financeiras da família se agravam e suas visões de mundo se tornam cada vez mais irreconciliáveis.

O desenvolvimento do enredo revela como ambos lidam com essa situação de maneiras opostas, criando um ambiente de crescente tensão doméstica.

As frustrações de Maria Rosa

O romance segue os esforços incansáveis de Maria Rosa para manter a casa funcionando, mesmo diante das privações econômicas.

Ela se desdobra para cuidar dos filhos e garantir o sustento da família, seja através de pequenos trabalhos, economias extremas ou pela ajuda de vizinhos e parentes.

Suas frustrações são evidentes, pois enquanto ela se sacrifica para manter a família de pé, José permanece absorto em sua poesia, alienado das preocupações diárias.

Maria Rosa admira o talento do marido, mas aos poucos, a admiração se transforma em ressentimento. A cada dia que passa, fica mais difícil para ela aceitar que José continue fugindo de suas responsabilidades.

Ela representa a figura da mulher batalhadora, forçada a escolher entre apoiar o sonho de José ou enfrentar a dura realidade da fome e da pobreza.

As conversas entre os dois tornam-se carregadas de tensão, com Maria Rosa exigindo de José mais esforço em ajudar a família, e José sentindo-se incompreendido em seu papel de poeta.

Tentativas fracassadas de José

Ao longo da narrativa, José faz algumas tentativas de se adaptar à realidade econômica, embora relutante.

Ele assume pequenos trabalhos, mas logo se frustra, pois essas ocupações o afastam de sua verdadeira paixão: a poesia.

José é, no fundo, um artista incapaz de se conformar com o trabalho braçal ou com a mediocridade do mercado, e seus fracassos no mundo prático reforçam sua sensação de inadequação.

Mesmo quando José consegue publicar alguns de seus poemas ou recebe reconhecimento em pequenos círculos literários, isso não se traduz em estabilidade financeira.

Sua esperança de que o talento artístico eventualmente trará sucesso material se revela ilusória.

A narrativa expõe a realidade dura enfrentada por muitos artistas, que, apesar do talento, encontram-se marginalizados em uma sociedade que não valoriza o idealismo, mas sim o lucro e a produtividade.

A deterioração do relacionamento

Conforme as pressões financeiras aumentam, o relacionamento de José e Maria Rosa começa a se deteriorar de maneira mais acentuada.

Maria Rosa, cada vez mais exausta, percebe que o sonho de José não está apenas colocando a família em risco, mas também ameaçando a própria unidade do casal.

Ela se sente desamparada e solitária, sem ter com quem dividir o peso das responsabilidades.

José, por sua vez, se sente cada vez mais incompreendido e isolado.

Ele acredita que sua arte é a única forma de escapar da mediocridade da vida material e que Maria Rosa não valoriza sua visão de mundo.

Ao se fechar em sua bolha de idealismo, ele ignora as necessidades imediatas de sua família, o que agrava a tensão no casamento.

O auge da crise

O ápice do conflito ocorre quando Maria Rosa finalmente confronta José, deixando claro que sua paciência se esgotou.

Ela o acusa de egoísmo e o responsabiliza pela situação precária em que se encontram.

Essa discussão representa o ponto de ruptura, onde as divergências entre o “feijão” e o “sonho” atingem seu nível mais alto.

José se sente atacado em sua essência de poeta, enquanto Maria Rosa não vê outra alternativa senão exigir que ele assuma suas responsabilidades.

Esse confronto é o momento em que ambos os personagens expõem suas maiores vulnerabilidades: José, que não consegue conciliar seu desejo de criar com as necessidades práticas da vida, e Maria Rosa, que se vê desamparada em sua luta solitária pela sobrevivência.

Ponto de virada

O ponto de virada em O Feijão e o Sonho acontece quando o conflito entre José e Maria Rosa atinge um nível irreversível, obrigando o casal a confrontar diretamente suas diferenças e redefinir suas expectativas de vida.

Até então, Maria Rosa havia suportado as dificuldades financeiras com uma certa dose de resignação, mas sua frustração chega ao limite, desencadeando uma crise definitiva no relacionamento.

A exaustão de Maria Rosa

O momento crítico ocorre quando Maria Rosa, cansada de carregar sozinha o fardo do sustento da casa, confronta José com toda a sua angústia e desespero.

Ela já não consegue suportar a negligência de José em relação às necessidades da família e, finalmente, expõe seus sentimentos de abandono e impotência.

Maria Rosa percebe que, apesar de todo o talento de José, seus sonhos não estão alimentando seus filhos, nem garantindo um futuro estável.

Sua visão prática da vida a força a exigir mudanças imediatas, e ela impõe um ultimato a José: ele deve assumir sua responsabilidade como marido e pai, ou então a família pode não sobreviver à pobreza e ao abandono emocional que ela sente.

Esse confronto é carregado de dor, pois Maria Rosa, que admira o talento de José, é obrigada a escolher entre o apoio ao seu sonho e a realidade dura que se impõe.

Ela vocaliza a verdade que vinha sendo evitada: o idealismo de José, por mais belo que seja, não paga as contas, e a sobrevivência da família depende de escolhas mais práticas.

A reflexão de José

Para José, essa confrontação é um choque de realidade.

Pela primeira vez, ele é forçado a encarar o impacto de suas escolhas na vida de Maria Rosa e dos filhos.

A crítica de sua esposa o faz questionar sua postura de artista incompreendido e o confronta com a sua responsabilidade como provedor.

Até então, José havia se refugiado em sua poesia, acreditando que o reconhecimento e a estabilidade financeira chegariam com o tempo, mas a realidade revelada por Maria Rosa o obriga a reavaliar suas prioridades.

Esse ponto de virada gera uma crise interna em José.

Ele começa a perceber que sua obsessão pelo “sonho” o cegou para as necessidades concretas de sua família.

Ele também se dá conta de que, ao tentar se manter fiel ao seu ideal artístico, ele se afastou das pessoas que mais ama.

Esse momento de reflexão é crucial para a evolução do personagem, pois José enfrenta a dolorosa verdade de que seu sonho, sem o apoio do “feijão”, está colocando tudo a perder.

A ambiguidade do futuro

O ponto de virada não traz uma solução imediata ou simplista para o conflito.

Embora José passe a refletir sobre suas escolhas, o romance não aponta claramente qual será o futuro do casal.

Esse momento de crise abre a possibilidade de mudança, mas não garante que José abandonará completamente seu idealismo em prol da vida prática, nem que Maria Rosa conseguirá suportar mais sacrifícios.

A narrativa sugere que, a partir desse momento, o casal terá de negociar, de alguma forma, entre os dois extremos – o sonho e o feijão – para encontrar uma maneira de coexistir.

Este ponto de virada, portanto, marca o início de uma nova fase no relacionamento de José e Maria Rosa, uma fase de incerteza, mas também de potencial renovação.

O leitor é convidado a refletir sobre os limites do idealismo e do pragmatismo e sobre a difícil, mas necessária, busca pelo equilíbrio entre ambos.

Desfecho

No desfecho de O Feijão e o Sonho, Orígenes Lessa opta por uma conclusão ambígua, mantendo a tensão entre o idealismo de José e o pragmatismo de Maria Rosa sem oferecer uma solução definitiva.

O romance não segue o caminho de uma resolução simples, refletindo a complexidade do conflito entre o “sonho” e o “feijão”, ou seja, entre as aspirações artísticas e as necessidades materiais.

A reflexão de José

Após o confronto decisivo com Maria Rosa, José entra em um estado de reflexão profunda.

Ele reconhece, de forma dolorosa, que sua dedicação exclusiva à poesia tem um preço alto, afetando diretamente sua esposa e filhos.

Pela primeira vez, ele compreende o impacto de sua fuga da realidade prática, percebendo que seus ideais artísticos, embora nobres, não podem ser sustentados sem considerar as necessidades básicas de sua família.

No entanto, José não abandona completamente seus sonhos.

O romance sugere que ele começa a buscar uma forma de conciliar sua paixão pela poesia com as exigências da vida cotidiana.

Essa transição, porém, é lenta e incerta.

José não se transforma imediatamente em um provedor pragmático, mas há sinais de que ele está disposto a reconsiderar sua postura e encontrar um equilíbrio entre sua arte e sua responsabilidade familiar.

A resiliência de Maria Rosa

Maria Rosa, por outro lado, continua sua luta cotidiana para manter a família unida e alimentada.

Embora ela tenha confrontado José de forma dura, o desfecho mostra que ela também é capaz de compreender as dificuldades internas de seu marido.

Maria Rosa mantém seu papel como pilar da família, mas há uma aceitação de que José não mudará completamente sua essência.

Ela parece resignada a viver com esse conflito, ao mesmo tempo em que sustenta a esperança de que, de alguma forma, José possa encontrar uma forma de contribuir de maneira mais concreta.

A ambiguidade da conclusão

O romance não oferece uma resposta clara sobre o futuro do casal.

Não há uma resolução explícita sobre se José será capaz de sustentar sua família ou se Maria Rosa conseguirá continuar carregando o fardo sozinha.

A ambiguidade do final reflete a natureza insolúvel do conflito entre o sonho e a realidade, deixando o destino do casal em aberto para que o leitor reflita sobre as escolhas que eles podem fazer.

Esse desfecho ambíguo é uma das características mais marcantes de O Feijão e o Sonho.

Lessa parece sugerir que o dilema entre o idealismo e o pragmatismo é um aspecto intrínseco da condição humana, e que encontrar um equilíbrio entre esses dois mundos é uma tarefa contínua, cheia de incertezas.

A vida de José e Maria Rosa permanece em um estado de tensão, sem promessas de que um lado prevalecerá sobre o outro.

O romance termina com uma sensação de que o conflito entre o “feijão” e o “sonho” não é resolvido, mas sim perpetuado, assim como acontece na vida real, onde o equilíbrio entre aspiração e necessidade é sempre delicado e instável.

Mensagem final

O desfecho reforça a ideia central de que, embora o idealismo e o pragmatismo estejam em constante conflito, ambos são necessários para a existência humana.

José não pode viver apenas de sonhos, mas tampouco Maria Rosa pode viver apenas de realidade dura e sem esperança.

O desafio de equilibrar esses dois aspectos permanece como a grande lição do romance, que convida o leitor a refletir sobre como essas forças atuam em suas próprias vidas.

Conclusão

O Feijão e o Sonho é uma obra que explora com sensibilidade e profundidade o eterno conflito entre o idealismo e o pragmatismo.

Através da história de José, o poeta sonhador, e Maria Rosa, sua esposa prática e resiliente, Orígenes Lessa constrói uma metáfora poderosa para as lutas enfrentadas por aqueles que buscam conciliar seus sonhos com as demandas da realidade material.

O livro questiona o lugar do artista em uma sociedade que valoriza mais o “feijão” – as necessidades básicas – do que o “sonho” – as aspirações elevadas.

José encarna o dilema de muitos artistas e intelectuais: viver imerso no ideal, mas ao custo de ignorar as responsabilidades práticas.

Maria Rosa, por sua vez, representa o senso de dever e sacrifício que muitas vezes sustenta as estruturas familiares, mas que pode sufocar o desejo de transcendência.

Ao optar por um desfecho ambíguo, Lessa não oferece respostas fáceis, mas abre espaço para uma reflexão mais profunda sobre o equilíbrio entre essas duas forças.

A obra nos lembra que tanto o sonho quanto o feijão são indispensáveis à existência humana, e que o desafio de equilibrá-los é uma tarefa contínua e sempre incerta.

Por isso, O Feijão e o Sonho permanece relevante até os dias de hoje, tocando em questões universais e atemporais sobre as tensões entre a vocação artística, as exigências da vida prática e a busca pelo equilíbrio entre essas duas dimensões da vida.

A obra convida o leitor a refletir sobre suas próprias escolhas, sobre o valor do idealismo e a necessidade de enfrentar a realidade, e sobre como a conciliação entre ambos é uma luta inerente à condição humana.


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