Quem acompanhou o Olavete nos últimos dias, deve ter pensado que estamos virando um site sobre quadrinhos. Adoramos a nona arte, mas foi apenas uma coincidência publicarmos duas matérias seguidas sobre o assunto.
Nessa semana, escrevi sobre a excelente tirinha True Outstrips, criada pelo Giorgio Cappelli, e agora contarei um pouco sobre o fenômeno Destro, a HQ que fez quase 5 vezes sua meta de financiamento coletivo!
Afinal, sobre o que é essa tal Destro?
“O mundo está vivendo finalmente a distopia orwelliana que sempre perseguiu: as três maiores empresas de tecnologia do planeta manipularam resultados, big data, pesquisas e redes sociais para promoverem a ideologia esquerdista. Eles queriam o controle do planeta para se tornarem os verdadeiros donos do mundo. Nesse sentido, o Estado é tudo! E agora o Estado são eles. E eles são tudo!
(…)
Mas um homem, um único homem, decide nadar contra a corrente. Numa São Paulo destruída pelo socialismo, ele vive à margem da lei, perseguido pelos agentes do Estado, enquanto procura nas ruínas os últimos registros de autores de direita. O sonho de João Destro é reproduzir aquela literatura libertária em larga escala, nas redes. Perito na arte da sobrevivência, ele vai enfrentar o verdadeiro Leviatã: a ditadura digital globalizada. Como ele vencerá os gigantes?”
Infelizmente, conheci a HQ após o fim do seu financiamento coletivo (um dia depois, na verdade) e não consegui ajudar na divulgação dessa fase. Apesar disso, trago aqui a minha contribuição – uma entrevista com os autores, matando um pouco da curiosidade sobre os bastidores da obra.
Como surgiu a ideia do quadrinho?
O quadrinho é um filho urgente da época em que vivemos. Chegou a hora de combatermos a hegemonia da esquerda nas artes, na mídia, no entretenimento. E a cena dos quadrinhos no Brasil é amplamente dominada por progressistas, como em toda área cultural. Na verdade, era! Recentes acontecimentos de patrulha e perseguição por parte de esquerdistas acabou revelando um grande número de quadrinistas que estavam escondidos, com medo de revelar seus posicionamentos políticos. Então, Destro chega para sinalizar essa mudança, o fim do discurso único.
Quem são os criadores e o que fazem no Destro?
Ed Campos é responsável pelos roteiros e criação do personagem e Michel Gomes é o artista que faz as belas imagens que todos amamos.
Quais são as influências políticas e culturais de vocês para a criação dessa obra?
Muitas influências, mas basicamente Mises, Rothbard, Hayek, Scruton, David Horowitz, Olavo e no Brasil, Flávio Gordon e Roberto Motta. Nos quadrinhos, Frank Miller, Jeff Lemire, Jim Steranko e Paul Gulacy.
Como foi o processo de divulgação do crowdfunding?
Foi basicamente feito pelas redes sociais, sem impulsionamento – pois nossa audiência sempre esteve muito engajada e interativa. Também tínhamos um mailing que foi sendo alimentado durante esses primeiros meses.
O que vocês acharam do resultado do crowdfunding?
Foi sensacional! Batemos a meta inicial nas primeiras 24 horas e quase quintuplicamos o valor. Mostrou a força dos leitores e fãs de conteúdo conservador e livre no Brasil. Chegamos para ficar, não tem mais volta! Essa é a razão do desespero da esquerda. Somos muitos e somos fortes! Abraço e obrigado pelo espaço.
A nona arte é um campo popular da batalha cultural e o pessoal da Destro está fazendo um trabalho muito importante. O resultado final ainda não conhecemos, mas tem tudo para ser ótimo!
Esse sucesso no financiamento coletivo mostrou que os conservadores brasileiros estão com sede de HQs de alta qualidade e distantes do progressismo comum dessa mídia. Como dizem, #ficadica aos artistas!
E aí, você já conhecia a Destro? O que achou desse quadrinho?
Hey, olavete!
o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.
Adorei!!! Por mais artistas conservadores saindo do armário!
Cara, temos muito potencial e poderíamos ter o maior acervo de trabalhos em quadrinhos do mundo. Quero acompanhar essa produção mais de perto!