Quando foi a última vez que você votou para diretor-geral da OMS? Você sabe como é escolhido o chefe da ONU? Como que burocratas em Genebra na Suíça ou em Nova York nos EUA podem estabelecer regras para saúde, educação, comércio, meio ambiente, entre outras áreas, do interior no Piauí, passando por cima até do presidente do Brasil?
Eles não podem, mas isso não significa que não tentem e articulem para que isso seja aceito e vire um crime contrariar suas “diretrizes”. Com isso posto, você já tem uma noção sobre o assunto. Dizer que o globalismo é uma “teoria da conspiração” é, das duas, uma: canalhice ou burrice.
Livros para entender o globalismo
Por ser um assunto complexo, não existe um livro sobre o globalismo que explique todos os aspectos desse fenômeno. É necessário ler uma série de obras para ter uma visão geral sobre o tema.
A Virtude do Nacionalismo – Yoram Hazony
“Este livro foi escrito com objetivo de prover uma declaração dos motivos para ser um nacionalista. A argumentação do autor aponta para uma série decisiva de vantagens de se organizar o mundo político em torno de Estados nacionais independentes. Ele defende que esse modo de organização é o que oferece as melhores condições para a autodeterminação coletiva dos povos; que ele inculca nas pessoas uma aversão à conquista por parte de nações estrangeiras, e abre as portas para uma tolerância maior para com diversos tipos de vida; e que ainda estabelece uma competitividade surpreendentemente produtiva entre as nações, na medida em que cada uma luta por promover o máximo possível suas capacidades e as de seus membros individuais.”
Maquiavel Pedagogo – Pascal Bernardin
“Quais são as razões da profunda crise na escola? É possível encontrar uma espécie de vírus no gene de nossa sociedade e de nosso sistema educativo? Podemos concluir que é urgente uma redefinição do papel da escola e de suas prioridades? Inúmeros pais e educadores, testemunham, estupefatos, a revolução em curso. Interrogam-se sobre as profundas mutações que de forma acelerada vêm ocorrendo em nosso sistema educativo.”
Do partido das sombras ao governo clandestino – David Horowitz
“Como avisou Baudelaire, “o truque mais insidioso do demônio é fingir que não existe”. O mais poderoso, rico e influente ativista do mundo, que derruba regimes e elege presidentes, que dá o tom das mais importantes discussões da opinião pública mundial atual, é raramente discutido, escrutinado ou investigado. Não é distração. Para realizar esta obra obrigatória, que joga luz nos tentáculos quase onipresentes do especulador, ninguém melhor que David Horowitz, um dos gigantes intelectuais e morais da atualidade, com prestimosa ajuda de John Perazzo, seu parceiro em Discover the Networks, o mais importante projeto sobre as redes que suportam os movimentos de esquerda no mundo. Sem entender Soros, é impossível ter a mais remota idéia da política das últimas décadas e das próximas.”
Os EUA e a Nova Ordem Mundial – Olavo de Carvalho e Alexandre Dugin
“Quais são os fatores e os atores históricos, políticos, ideológicos e econômicos que definem atualmente a dinâmica e a configuração do poder no mundo e qual a posição dos Estados Unidos da América no que é conhecido como Nova Ordem Mundial? Essa é a pergunta que o cientista político russo Alexandre Dugin e o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho procuram responder nesse debate, que atingiu momentos acalorados e polêmicos. Partindo de posições radicalmente diversas, cada autor esclarece como vê o atual conflito de interesses no plano internacional, elucidando quem são seus principais atores e quais as forças e objetivos envolvidos. No final, os dois debatedores não chegam a um acordo e o grande vencedor é o leitor, que sai do debate com uma visão mais abrangente da política internacional e da luta pelo poder que está sendo travada para a formação da Nova Ordem Mundial.”
Introdução à Nova Ordem Mundial – Alexandre Costa
“Frente a uma realidade diferente do esperado, inferior aos anseios ou mesmo quando oposta ao consenso, as pessoas tendem a reagir de duas maneiras diferentes, que costumam corresponder a traços da sua personalidade e do seu caráter. A forma correta de reação, no meu entender, é aquela que procura primeiro compreender a mensagem para então remetê-la à experiência pessoal e à realidade. A outra forma de encarar o espanto de se deparar com um mundo diferente do que seus gurus insistem em repetir é desprezar a mensagem antes mesmo de conhecê-la e, assim que possível, pregar-lhe o rótulo de ‘teoria da conspiração’. Para os primeiros acredito que o livro possa ser útil de alguma forma”
O Império Ecológico – Pascal Bernardin
“A nova ideologia deverá fornecer um ‘princípio central e unificador’ em torno do qual a sociedade mundial poderá se construir e se definir. Esse princípio deverá formá-la por inteiro, permiti-la definir tanto os objetivos sociais quanto as normas de comportamento individual, ser aceito pelos povos do Ocidente e do Oriente, do Norte e do Sul. Ele deverá evitar confrontar qualquer sensibilidade religiosa ou ‘filosófica’, mas, ao contrário, fazer avançar a causa sincretista e a aparição de uma religião mundial. […] A presente obra mostrará que a ideologia ecológica preenche todas essas condições sem nenhuma exceção. Ela visa a provocar uma mudança de paradigma (idêntica àquela apregoada pela Nova Era), uma modificação do conceito de Deus, do homem e do mundo com conseqüências inestimáveis. Assim, colapsa a concepção cristã do homem, criado por Deus e colocado ao centro da Terra, substituída pela perspectiva holística que nos quer o produto – mal – da evolução, o ápice da cadeia evolutiva. […] A Criação é portanto sacralizada, sem referência ao Criador. A ecologia, o respeito pela Criação, obra de Deus, é subvertida e veicula uma concepção pegã e revolucionária da natureza. O homem, e ainda mais o indivíduo, apaga-se diante dos imperativos da ‘gestão sustentável’ do planeta. De tal modo a antropologia cristã, norma cultural e social que subsiste ainda, ao menos inconscientemente, nos espíritos, desaparece, e a civilização global pode ser edificada”.
A Conspiração Aberta – H. G. Wells
“Este livro é uma espécie de manifesto, um guia sobre controle e administração global; um programa que, para Wells, deveria ser orquestrado (e assim obteria sucesso) através daquilo que ele chamou de ‘Conspiração Aberta’. Neste trabalho, a conspiração está completamente esquematizada: ela deveria ser executada por diversas organizações separadas, mas que trabalhassem juntas, ao invés de ser feita por um grupo apenas. Os tópicos abordados vão desde a ideia da conspiração até detalhes de sua implementação, tais como a função da religião e da educação nesse esquema, o modo como ele deveria se desenvolver – de um movimento de discussões e debates à programação de atividades -, a vida humana tal como deveria se dar na nova e planejada comunidade global – entre outros.”
Essas obras dão um boa noção sobre o globalismo em diversos aspectos. Se você tiver sugestões de outros livros, conte para a gente nos comentários.
Os 5 Livros de Ficção Científica Que Previram o Futuro (E Acertaram em Cheio)
Descubra os 5 Livros Favoritos de Woody Allen – O Quarto é Brasileiro
Descobrindo os Grandes Compositores da História com Otto Maria Carpeaux
10 Livros para Mulheres em Busca da Beleza, Bondade e Verdade
Hey, olavete!
o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.
Faltou um livro essencial: Poder Global e Religião Universal do Mons. Juan Cláudio Sanahuja.